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terça-feira, 30 de setembro de 2008

As belezas mais isoladas do mundo






É justamente a distância que torna esses lugares tão especiais, mas chegar lá não é para qualquer um


- Eles são os lugares mais isolados do planeta, mas nem por isso devem ser riscados para sempre dos seus planos de viagem. Chegar até os destinos mostrados nesta reportagem vai demandar paciência e, claro, não é para todos. Mas quem se arrisca em uma odisséia dessas dificilmente se arrepende.

ILHAS DO PACÍFICO

Salpicado de pequenas ilhas - distribuídas entre Polinésia e Micronésia -, o Pacífico reúne alguns dos recantos mais longínquos do globo. É o caso da Ilha de Páscoa, território chileno. Na prática, porém, seis longas horas de vôo (todos da companhia aérea LAN) separam Santiago de Rapa Nui, nome mais usado pelos nativos. Os primeiros a chegar por ali, por volta de 500 d.C., também foram responsáveis pelo apelido "o umbigo do mundo".

Por ser essencialmente plana, a ilha se torna perfeita para a prática de caminhadas, ciclismo e cavalgadas. Apesar de ter apenas 170 quilômetros quadrados, Páscoa reúne atrações como vulcões extintos, cavernas e os gigantes moais, famosas estátuas feitas de pedra vulcânica.
A cultura rapanui guarda semelhanças com outras da região - entre elas, a havaiana. E o Havaí certamente é um dos sucessos de público. Todos os anos, cerca de 7,4 milhões de pessoas desembarcam nesse isolado Estado americano. Num raio de 2.500 quilômetros, não há nenhum pedaço de terra perto do arquipélago, formado por 132 ilhas e ilhotas - moradores e turistas se concentram em oito delas.

Entre os meses de janeiro e março, as ondas gigantes atraem surfistas que não têm medo de encarar paredões de até 21 metros de altura. Praias, aquários naturais e vulcões - responsáveis pela formação do arquipélago - também fazem parte da essência local. Assim como a típica dança hula.

ILHAS DO ATLÂNTICO

São 1.160 quilômetros de distância de Vitória (ES) até a Ilha da Trindade, a porção de terra brasileira mais distante do continente. Mas não pense em reservar um pacote. Como o local pertence à Marinha, aportar ali depende de autorização.

O acesso a velejadores só fica liberado durante a regata Eldorado-Brasilis, realizada a cada dois anos. Os privilegiados esportistas podem ver lugares como a Praia das Tartarugas, ponto de desova dos animais. Para saber como foi a regata neste ano e, de repente, já ir treinando para a próxima edição, acesse o
http://www.abvc.com.br/.

Entre o Brasil e a África há outro pedaço de terra ainda mais distante: Tristão da Cunha, um território britânico ultramarino. Considerado o ponto mais isolado do Atlântico Sul, tem como "vizinhos" a Ilha de Santa Helena, a 2.420 quilômetros, e a Cidade do Cabo, a 2.800 quilômetros. Apenas 269 pessoas vivem por lá - pesca e criação de animais são as principais atividades, além do turismo. Site:
http://www.tristandc.com/.

ANTÁRTIDA

A distância e o frio não impedem quase 30 mil pessoas de visitar o continente a cada ano. A grande maioria chega em navios de expedição e se restringe a explorar a Península Antártida. Já é o suficiente para encontrar temperaturas abaixo de zero, além de leões-marinhos, focas e pingüins.

Encarar a aventura demanda agüentar pelo menos 12 dias em um navio - incluindo uma difícil travessia no Mar de Drake. Também é preciso ter no bolso algo como US$ 7 mil.


ALTITUDE

Os picos mais altos do mundo - como o Everest (8.850 metros), no Himalaia, e o Aconcágua (6.962), nos Andes - costumam fazer parte de grandes cordilheiras. Não é o caso do impressionante Kilimanjaro. Esse gigante de 5.895 metros de altura, na verdade um vulcão adormecido, está sozinho e domina o horizonte da Tanzânia.

A montanha tem o pico eternamente coberto de neve, mas seu entorno conta com densas florestas e uma fauna riquíssima. Subir até o topo do Kilimanjaro exige bom preparo físico, mas não se trata de uma aventura impossível - seu cume é o mais fácil de ser alcançado, na comparação com outras montanhas de grande altitude.

Há diversos pacotes para o local, que está na lista de Patrimônios da Humanidade da Unesco. Se quiser testar sua resistência por lá, saiba que a melhor época para ir é de janeiro a março ou de junho a outubro.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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