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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Buenos Aires. Berço do tango, cidade de contrastes, cosmopolita de inegavél essência latina.





A todo lugar que vou, procuro conhecer um pouco da história. Descobri, entre diversos acontecimentos, que só em 1º de Outubro de 1996 a capital argentina foi denominada Ciudad de Buenos Aires, primeira cidade latina a oficializar o casamento homossexual, em 2003. Fonte: Wikipédia

Tida como o mais importante centro cultural da Argentina e um dos principais da América Latina, a cidade de Buenos Aires oferta muitas bibliotecas, livrarias, museus, centros culturais e teatros.

Em Novembro de 2007 estive lá. Fui conhecer nossos vizinhos. Um pouco mais de 2 horas de vôo, mais ou menos 28 graus, dia lindo, cidade movimentada, trânsito, buzinas. Chegamos a Buenos Aires!

Eu e uma amiga nos hospedamos em um hotel na avenida Nove de Julho, nome dado em homenagem ao Dia da Independência Argentina, 9 de Julho de 1816. É bem visível que a arquitetura e infraestrutura da maioria dos hotéis são antigas, portanto nada de se surpreender com elevadores de grade, banheiro com banheiras antigas e tal.

Fui decidida a conhecer tudo o que meus cinco dias me possibilitasse.

Como estava hospedada bem perto, logo no primeiro dia fui conhecer a tão comentada
Rua Florida.
Para quem quer comprar artigos de couro, lá é o lugar. A rua comercial mais importante da Argentina, são dezenas de lojas que me lembraram um pouco a nossa 25 de Março, muita gente, show de artistas de rua, tudo que você imaginar é possível encontrar nessa rua.

Já para quem gosta de antiguidades, precisa visitar o bairro de San Telmo. Lá você consegue encontrar peças de coleção da América Latina.

As lembrancinhas eu comprei em La Boca, que dispõe de artesanatos, pinturas, esculturas e lembrancinhas de todos os tipos, inspiradas no tango. As compras em La Boca exigem uma maior atenção. Fique atento ao receber o troco, principalmente em dólar. Leve pesos argentinos ou dólares de baixo valor. Nessa região gira um número considerável de dólares falsos.

Caminito. Museu a Céu aberto. Oficialmente inaugurado em 1959. Adorei!!!
Além da feira de artesanato, encontramos bailarinos de tango, músicos e estátuas vivas apresentando seus espetáculos. Casas que abrigam o comércio, de cores vibrantes que se converteram na inspiração do pintor Argentino Benito Quinquela Martín.
Museu de cera, doce de leite, La Bombonera, mas um porto desativado de águas com odor desagradável ao extremo.

Em Palermo, só fui ao shopping, jantar. A carne argentina é macia e saborosa, pena que nesse dia, mesmo pedindo bem passada, a serviram sangrando, o que não me agradou nada. Mas o shopping é legal.

Em Recoleta, conheci as muitas praças, dentre elas a Plaza de las Naciones Unidas , onde há uma flor metálica sobre um espelho d’água , construída pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano. A flor possui um interessante sistema elétrico que abre e fecha automaticamente as pétalas conforme a hora do dia e condição do tempo. Durante o dia as pétalas são mantidas abertas e a noite fechadas.

Passei em frente ao Museu de Belas Artes. Não conheci o famoso cemitério de La Recoleta, onde descansam os restos de Eva Perón. Mas alguns amigos foram e disseram que vale a pena, por sua riqueza arquitetônica e obras de importantes
arquitetos.

No fino e sofisticado bairro da Recoleta está localizado o Hard Rock. Fui jantar em um sábado e comparando com o do Rio de Janeiro, achei fraquinho, sem muito movimento. Mas o lanche estava muito bom!

Como não podia ser diferente uma básica visita a Plaza de Mayo, que ganhou esse nome devido a uma revolução ocorrida em maio de 1810. É onde acontecem as manifestações e expressões políticas, já que lá fica a Casa Rosada, sede do governo argentino e palco de importantes acontecimentos históricos. Cenas do filme “Evita”, foram gravadas na sacada da Casa Rosada. Também encontramos na praça apresentações artísticas, como um belo show de tango.

Puerto Madeiro, o mais novo bairro, nobre, caro, onde ficam os luxuosos hoteis e restaurantes. Opções de restaurantes para todos os gostos. Almocei por lá e aproveitei para caminhar aos arredores. Muito verde, prédios modernos e o iate club.

Show de tango. Não só assisti a um show de tango, como também aprendi a bailar. Pero no mucho! rs
Fui ao Sabor a Tango que oferece aulas de tango antes do show.
Posso resumir essa experiência como MARAVILHOSA!
Professores simpáticos, pacientes. É fantástico. Jantar delicioso. No momento do show você não consegue desviar o olhar do palco, tudo te envolve.

Eu não podia voltar sem falar como é o transporte público de nossos vizinhos. Fui de ônibus para o Caminito. A passagem é super barata, não é lotado como aqui, não tem cobrador, aliás não tem catraca. Apenas uma máquina onde você deposita moedas.

Táxi, também é barato, não tanto quanto o ônibus mas acessível, e muitos preferem utilizar esse meio de transporte. Porém você vai encontrar muitos carros antigos, taxistas estressados, que não respeitam a faixa de pedestre. Imagine só que estávamos atravessando a avenida nove de Julho com o semáforo verde para o pedestre e quase fomos atropeladas. Ainda olhei para ver se nós é que estávamos erradas, mas não, isso é comum por lá.

Metrô, não fui. Uma amiga foi e me contou que no horário de pico não tem 10 pessoas por metro quadrado como aqui, e ela conseguiu até lugar para sentar.

25 de Novembro de 2007 às 5 da manhã, muito sono. Hora de ir embora.

Foi ótima a viagem! Quero voltar...

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