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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Muitas possibilidades nos roteiros exóticos






- Antes de iniciar a leitura, tire da cabeça a imagem de que turismo exótico é viajar para um local de difícil acesso, dormir em rede e se alimentar à base de escorpiões. Essa modalidade de turismo vai além do diferente: traz uma experiência sensorial e cultural que jamais será esquecida. Um investimento pessoal que resulta em mais qualidade de vida, ampliação do conhecimento e, principalmente, aproximação de hábitos e comportamentos que, até então, não faziam parte da vida do viajante.

Tudo começou com a Índia, há alguns anos, depois o Egito e, agora, Dubai. Os viajantes começaram a perceber que fazer turismo é muito mais do que ir a Paris ou a Nova York - o que, indiscutivelmente, continua sendo ótimo - e que locais exóticos são grandes canais de informação e de cultura. Principalmente depois da globalização e do aumento dos vôos para determinados destinos.

Hoje, podemos cruzar o mundo com uma facilidade incrível e descobrir como vivem os vietnamitas (e que o Vietnã não é só a guerra retratada nos filmes americanos), os tailandeses, os chineses, os japoneses e até os moradores da tão famosa Cochinchina (que existe de verdade e é extremamente bela).

Prova disso são as pesquisas divulgadas por instituições consagradas no Brasil. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas apresentou dados de uma sondagem anual, indicando que o número de brasileiros que pretendem viajar nos próximos meses passou de 23,8%, registrado em 2007, para 26,3%.

Entre as explicações para esse resultado está o aumento da renda média da população. Hoje, muitos turistas não precisam pensar em destinos próximos e baratos, como a Argentina e o Chile, por exemplo (embora o número de brasileiros em Buenos Aires e Santiago aumente a cada dia). Temos, ainda, o público da melhor idade, com boas condições e programa específico para viajar.

Para os operadores e os agentes de viagem não poderia haver situação melhor. Mas são os turistas que ganham mais, por poderem realizar sonhos antigos - Egito e Taiti, por exemplo, são alguns deles.

Dessa forma, muda também a visão do que é viajar: mais do que esperar as férias, pegar uma mala, embarcar, chegar ao destino, fazer um city tour, andar horas a fio e fazer compras. Com o crescimento do turismo e das possibilidades em vários períodos ao longo do ano, a viagem vai além do físico.

Proporciona experiências únicas, como assistir a um ritual de xamanismo em Machu Picchu, conhecer castelos assombrados e se sentir vivendo na Idade Média, percorrer o Caminho de Santiago de Compostela com um guia templário ou visitar os saddhus, homens considerados santos na cultura indiana.

Sem contar a possibilidade de conhecer países que começam a despontar como destinos importantes: Jordânia, Turquia, Indochina e outros. Dubai é um bom exemplo: os brasileiros descobriram o destino e adoraram o que viram. Tanto que o local se tornou um dos roteiros mais procurados, principalmente agora, com a chegada do fim do ano.

Tudo isso mostra que o Brasil finalmente abriu os olhos para o turismo. Acredito que não seja apenas pelo mercado favorável, mas, principalmente, por ser o brasileiro um povo com a mente aberta, sempre disposto a quebrar as barreiras de idioma e cultura para estreitar laços. Trata-se de uma tendência que confirma o fortalecimento das inúmeras facilidades criadas para os viajantes. As distâncias culturais estão cada vez menores. Todos ganham com isso: turistas e profissionais.

Fonte: O Estado de S. Paulo

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o blog, Cris!!
Parabéns e boa sorte!!!
Bjos
Carol

Unknown disse...

Obrigada Carol!!!

Fico contente que tenha gostado
Bjs